Para quem viveu a vida toda em comunidades, sem nenhum amparo social, mas com toda a liberdade do mundo, parar num condomínio com regras fechadas não é nada fácil. Diante desta dificuldade de adaptação, o governo decidiu estabelecer exigências de cunho social para os empreendimentos destinados a famílias com renda de até R$ 1.600. São as chamadas ações inclusivas.
Elas compreendem desde o trabalho de apoio às famílias até a capacitação profissional e a identificação de postos de trabalho em empresas da região. Cada condomínio terá uma assistente social, que fará trabalhos com os moradores meses antes da entrega das chaves e até um ano após a mudança.
Para tanto, a Caixa fica obrigada a destinar 2% do valor de cada moradia para os trabalhos sociais e educativos. Como as unidades custam R$ 63 mil, o condomínio terá uma verba de cerca de R$ 1.200 por família.
Diferentemente do que foi feito nos condomínios do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), os moradores poderão contratar administradoras ou criar uma gerência própria.
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