
Morar em condomínio implica respeitar regras que, muitas vezes, são deixadas de lado. Segundo levantamento do Secovi Rio, os conflitos mais comuns envolvendo vizinhos são aqueles relacionados ao barulho e motivados por som alto – arrastar de móveis, toc-toc de sapatos de salto e crianças correndo.
Os problemas com garagem, como falta de espaço, danos, furtos e ocupação irregular de vaga aparecem logo em seguida. Questões envolvendo obras (desrespeito aos horários, sujeira, uso das partes comuns para guarda de materiais de construção, falta de proteção e barulho) e animais (mau cheiro, circulação pelas partes comuns e latidos) completam a lista.
MORADORES DESCONHECEM SEUS DIREITOS E DEVERES – Entre os síndicos, diz o advogado José Henrique Beauclair, do Secovi Rio, a reclamação mais recorrente é sobre a falta de qualificação dos empregados dos condomínios, que não sabem como agir diante de um conflito entre vizinhos:
“Além disso, falta conhecimento dos condôminos com relação à responsabilidade do síndico e da administradora. Eles também não conhecem seus direitos e deveres.”
O conselho para síndicos e moradores, no entanto, é o mesmo: tentar solucionar as divergências através do diálogo, antes de apelar à Justiça. Enviar carta ou anotar a insatisfação no livro de reclamações do condomínio pode ser uma boa maneira de chamar o vizinho à conversa.
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