A busca para amenizar os efeitos do calor brasileiro é uma história centenária. O primeiro sistema de refrigeração de ar construído no País foi o do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, feito entre 1905 e 1909.
De lá para cá, a evolução tecnológica foi significativa, mas o princípio ainda é o mesmo da época em que os homens coletavam gelo e neve das montanhas elevadas para deixar os ambientes mais úmidos e frescos.
Atualmente, alguns aparelhos possuem ciclo reverso, capazes não apenas de gelar mas também aquecer o ar – o que é útil em regiões brasileiras mais frias.
Ainda assim, ao preparar um aparelho de ar condicionado, cuidados básicos precisam ser adotados para evitar problemas que afetem a saúde humana e o bom funcionamento do equipamento. O escoamento da água produzida no processo de refrigeração, por exemplo, precisa ser escoada sempre e despejada no sistema de esgoto do imóvel.
“É normal haver água, faz parte do processo. A água não é potável e, geralmente, é despejada em uma tubulação que se liga ao ralo”, afirma Alberto Hernandez Neto, engenheiro da USP. “O importante é que o líquido não pode ficar parado. Se for um equipamento de janela, ele precisa ser instalado com uma inclinação correta, para o lado de fora, que permita o escoamento”, continua.
A má colocação do ar-condicionado de janela – o aparelho que concentra todos os instrumentos para refrigerar o ar em um único bloco – é a responsável por boa parte dos vazamentos apresentados pelo sistema após alguns meses. “Se a inclinação estiver para o lado de dentro, a água vai infiltrar na parede e causar transtornos. É importante checar”, alerta Neto.
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