
Com o recente ‘boom’ de crédito imobiliário no País, a venda de imóveis usados registrou expressiva expansão.
Uma pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP) registrou aumento de 5,89% no número de negociações na Cidade.
Segundo o estudo, de 265 imóveis vendidos, 58,87% eram apartamentos e 41,13%, casas.
Entre as razões para a escolha do imóvel usado estão o tamanho e o preço. Comparados com os novos, os imóveis antigos trazem metragem maior para o mesmo número de dormitórios.
Os mais procurados estão na faixa de R$ 100 mil e têm dois quartos, de acordo com o Creci-SP.
Conservação
No entanto, da escolha do imóvel até a assinatura do contrato, a compra do usado é mais trabalhosa.
O comprador deve observar o estado de conservação do imóvel e, principalmente, a documentação.
Advogados especializados em Direito Imobiliário consultados pela reportagem ressaltam que o comprador tem de estar atento a todas as informações que são referentes ao imóvel, para não ter surpresas desagradáveis depois de efetuada a compra.
Algumas medidas podem ser tomadas para que o futuro proprietário não caia em armadilhas. Entre elas estão: obter Certidão Vintenária, matrícula do imóvel, Habite-se e certidão de tributos imobiliários – que mostra se há dívidas de IPTU.
Essas informações que dão segurança ao negócio podem ser conseguidas nos cartórios de Registros de Imóveis e também na Prefeitura.
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