
Brasília – De olho no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) a ser anunciado ao fim deste mês, que ampliará obras de infraestrutura em geral e o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, os empresários da construção civil seguem com uma percepção bastante otimista sobre o aumento da atividade em 2010.
Sondagem da Construção Civil aponta que o indicador de expectativa para os próximos seis meses situou-se em 68,4 pontos em fevereiro. Embora tenha apresentado ligeiro recuo ante os 70,6% da média de janeiro deste ano, o índice se encontra bem acima dos 50 pontos, linha divisória para as percepções negativas e positivas.
De acordo com pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), as grandes empresas frearam o entusiasmo que demonstraram em janeiro, quando a expectativa no primeiro mês do ano saiu de 78,8 pontos para 70,1 pontos em fevereiro. Entre os proprietários das pequenas e médias construtoras, o otimismo cresceu. Nas pequenas, o indicador subiu de 63,2 pontos para 65 pontos e nas médias, de 69,3 pontos para 69,5 pontos.
Realizado entre 1º e 24 de fevereiro com 335 empresas (192 pequenas, 106 médias e 37 grandes), o levantamento captou também o desempenho da construção civil em janeiro. O nível médio de atividade situou-se em 50,5 pontos no começo deste ano, depois de ficar em 53,7 pontos no último mês de 2009.
Para o economista da CNI responsável pela sondagem, Renato da Fonseca, ” a estabilidade se deu em patamar elevado ” , pois acima dos 50 pontos ” denota que o nível de atividade em janeiro está próximo ao usual para o mês.
A Sondagem da Construção Civil é um novo indicador que a CNI passou a divulgar, mensalmente, este ano.
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