Preocupado com a quantidade de entulho proveniente das obras, o Sinduscon-Rio montou o programa “Gestão de resíduos da construção civil”. O engenheiro Lydio Bandeira, presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Produtividade e Qualidade do sindicato, explica que grande parte desse entulho é material perdido:
— A idéia é medir o volume de sobras da obra para, a partir daí, administrar melhor esses materiais, com novas tecnologias e/ou logística — explica.
Perda de materiais e trabalho que precisa ser refeito, motivados pela falta de qualificação da mão-de-obra fizeram com que a Rossi montasse, dentro do empreendimento Villa Flora, uma escola de pedreiros:
— Nosso pedreiro é quase um montador. Assim, há padrão para tudo — diz Renato Diniz, diretor da empresa.
Fábrica no empreendimento dispensa transporte de itens
Assim, lajes, escadas, esquadrias e até caixas para instalações externas de eletricidade, telefone e de águas pluviais, entre outros, são pré-moldados em área dentro do condomínio, dispensando ainda o transporte.
— Separamos uma parte do terreno para ser uma fábrica. Quanto mais industrializada a obra, melhor. Ganhamos qualidade, produtividade e reduzimos o desperdício — o executivo da Rossi, que acaba de lançar, em Irajá, no Rio, o Villagio, uma adaptação do Villa Flora para centros urbanos.