Conhecido como centro alternativo da cidade de São Paulo, a região do Baixa Augusta, no bairro da Consolação, ganha espaço para novos empreendimentos comerciais e residenciais, que fazem parte da revitalização do local.

Casais sem filhos, pessoas solteiras, profissionais liberais, artistas e intelectuais ou qualquer outro público do universo “moderninho paulista” são os compradores potenciais de imóveis dessa região.
Mesmo investidores, visando lucros com o crescimento dessas comunidades no centro da cidade, estão de olho no bairro. O Baixo Augusta, antes conhecido apenas por bares e baladas, agora se revela como point residencial.
De acordo com Nick Dagan, diretor de incorporações da Esser, o custo do metro quadrado na região está em torno de R$ 12 mil para empreendimentos residenciais, chegando até R$ 15 mil para os comerciais.
“O Baixo Augusta tornou-se um ‘objeto de desejo’ para vários segmentos da sociedade. A região tem infraestrutura completa, está próxima ao Centro Velho, ao Jardins e à avenida Paulista”, pontua.
“A revitalização da Praça Roosevelt também agregou valor ao local”, completa.
O portal ZAP Imóveis avalia que bairros como Jardins e Moema possuem preços médios menores, que variam de R$ 8mil a R$9 mil o metro quadrado. Já a Vila Mariana, possui custo médio de R$ 8 mil/m².
A Esser é dona do empreendimento Capital Augusta, que vendeu 100% de seus apartamentos na planta em seis horas. Mas, a construtora Requadra lidera o recorde de tempo de vendas. Um de seus prédios, localizado na Rua Paim, bateu recorde de vendas na região: 256 unidades vendidas em duas horas.

Ainda de acordo com o índice do ZAP Imóveis, houve um aumento de 172% na variação do preço dos imóveis na região da rua Augusta desde fevereiro de 2008 até abril de 2013.
Já Sílvia Santos, moradora da região, conta que, em 1997, seu imóvel custava cerca de R$ 90 mil e hoje custa certa de R$ 500 mil.