
Se o valor do condomínio dos imóveis do programa “Minha Casa, Minha Vida” ficar acima de R$ 40, o projeto da casa própria pode tornar-se inviável. A afirmação é do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) no que se refere a imóveis voltados para quem tem renda de até três salários mínimos.
Segundo o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios da entidade, Hubert Gebara, o valor do condomínio pode levar à inadimplência dos mutuários. “A pessoa não vai conseguir pagar a prestação do imóvel mais o condomínio, fora as contas de consumo. Com isso, o que seria para dar certo pelo valor acessível pode dar errado por causa da falta de pagamento das parcelas para quitar o bem”, explica Gebara.
Para o Secovi-SP, um valor razoável seria entre R$ 20 e R$ 40. No entanto, só será possível com subsídios do governo. Como sugestão, a entidade sugere a redução de tarifas de água e energia elétrica para esses moradores e seus condomínios. “Assim haverá mais dinheiro para esse morador se manter e pagar as parcelas do financiamento”, diz Gebara.
LEIA MAIS:
CONSTRUÇÃO CIVIL SE ANIMA COM MINHA CASA 2
VEM AÍ MINHA CASA, MINHA VIDA 2
NOVA FASE DO MINHA CASA, MINHA VIDA TERÁ 3 MILHÕES DE UNIDADES