
Uma alternativa mais barata que os modelos de aquecedores solar à venda no mercado são os equipamentos frutos de pesquisa de universidades e ONGs, que acabam sendo utilizados em pequena escala, por consumidores interessados.
Um desses modelos é o Aquecedor Solar de Baixo Custo (ASBC), desenvolvido, desde janeiro de 1999, pela ONG Sociedade do Sol (SoSol), instalada no Cietec – Centro Incubador de Empresas Tecnológicas, no Campus da USP/Ipen.
“Como ainda não há financiamento a longo prazo com juros baixos para a aquisição de aquecedor solar, desenvolvemos um modelo que pode ser utilizado por consumidores de baixo poder aquisitivo”, explica o coordenador da SoSol, Augustin Woelz.
O modelo padrão atende a uma família de seis pessoas e inclui três placas e um reservatório térmico de 250 litros. Woelz explica que o sistema envolve quatro componentes: reservatório; coletore (de forro de PVC); chuveiro elétrico com misturador e dimmer para apoio térmico; e sistema geral de tubos, que podem ser tubos comerciais de PVC marrom.
No site da ONG estão manuais explicativos para a construção. Segundo Woelz, com o objetivo de facilitar a multiplicação do ASBC, o Laboratório Técnico da Sociedade do Sol oferece alguns serviços de apoio para aqueles que desejam montar o ASBC mas que encontram algumas dificuldades.
Sobre o aquecedor solar
Placas coletoras – são responsáveis pela absorção da radiação solar. O calor do sol captado pelas placas é transferido para a água que circula no interior das tubulações.
O reservatório térmico é um cilindor, que pode ser de cobre, inox ou polipropileno, isolado termicamente com poliuretano.
Em sistemas convencionais, a água circula entre os coletores e o reservatório térmico por meo de um sistema natural chamado termossifão – a água dos coletors fica mais quente e, portanto, menos densa que a do reservatório. Assim, a água fria “empurra” a água quente, provocando a circulação.
Fonte: Soletrol
Site: www.sociedadedosol.org.br/home.htm
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