
Inspiradas no design dos modelos que figuram nas casas típicas da Toscana, região central da Itália, as novas telhas ecológicas da multinacional francesa Onduline — apresentadas na Feira internacional da Indústria da Construção (Feicon Batimat), que aconteceu até ontem em São Paulo — têm algumas vantagens que as tornam uma opção para quem busca um projeto ambientalmente sustentável.
As telhas, chamadas de Onduvilla, são produzidas a partir de fibra de celulose extraída do papel, num processo de reciclagem de alta tecnologia. Ou seja, nenhuma árvore é derrubada para a obtenção de insumo para o produto. Além disso, para a impermeabilização, é aplicado betume que, por não ser queimado, não libera gás carbônico para a atmosfera.
— Como as peças são leves, necessitam de menos sustentação que as comuns e, por isso, usa-se menos madeira na construção. Além disso, a celulose das telhas ajuda a vedar o ambiente, reduzindo barulho e calor externos — explica Ricardo Bressiani, diretor da Onduline no Brasil.
Segundo Bressiani, as telhas já são usadas em casas na Itália, Turquia e na região da Provence, na França:
— Fizemos também um teste na Indonésia, que tem um clima bem parecido com o brasileiro, e o resultado foi realmente muito bom.
Em estilo colonial, cada Onduvilla tem 0,40 metro de comprimento e 1,06 metro de largura e é ondulada. O modelo pode ser encontrado em diferentes cores (vermelho, marrom e verde), todas com tonalidades que conferem um aspecto envelhecido ao produto. Outra característica dessas telhas é que elas não quebram, o que reduz os custos com as perdas de material. Fundado em 1944, na França, o Grupo Onduline é o maior fabricante de telhas de fibra vegetal do mundo.