
As grandes redes de venda de material para construção vêm incrementando e ampliando os serviços prestados aos seus clientes. Elas se baseiam na idéia de a prioridade do consumidor não é o preço, mas sim a qualidade do serviço e a gama de produtos oferecidos. Algumas delas já oferecem consultas com especialistas e auxílio na mão de obra e instalação.
“O preço não é a primeira prioridade do consumidor. Depois de dez minutos dentro da loja ele se torna secundária”, afirma o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Conz. “Todos os serviços são muito importantes porque ampliam a presença do nosso setor e diminuem as dificuldades do cliente”.
Segundo ele, essa é a tendência do mercado varejista de materiais de construção. “O consumidor não quer comprar tinta, ele quer comprar casa pintada”, conta. Outro fator já visível e que deve aumentar ainda mais é a presença e o tamanho das lojas das grandes redes. “ O número de lojas praticamente dobrou nos últimos três anos, mas isso não significa que a venda tenha dobrado” explica.
E quem comemora as disputas e o crescimento do mercado é o consumidor. “Tudo o que facilita e barateia é sempre uma boa idéia para o consumidor”, contou o bancário Jorge Carvalho, que administra as obras no prédio onde mora e por conta disso recorre às lojas de material de construção pelo menos duas vezes por mês.
“Acho esses serviços maravilhosos. As coisas costumam ser tão caras e complicadas que isso sempre acaba nos ajudando”, disse a podóloga Selene Quaresma, que está reformando a casa é já gastou cerca de R$ 5 mil e muito tempo com produtos e mão de obra.